domingo, 15 de abril de 2012

Ecstasy


Era como um ecstasy, todos os dias alucinantes, era um transi do qual era impossível sair, se pensasse em sair, era como um tiro certo no peito. Não gostam os fracos nem de imaginar, aquilo sempre pareceu demais, era um exagero, algo que não podem controlar, algo do qual só o tempo diria se valeu a pena experimentar. Os fortes, é, talvez sentissem com a mesma intensidade, mas quando saíssem daquilo, poderiam reagir de uma forma melhor. Diziam que a melhor coisa a ser feita, era encarar a dura realidade, como se aquilo fosse um triunfo, por mais que fosse difícil, concordavam os espertos com um belo sorriso no rosto. Enquanto isso, se desesperavam os fracos, os quais não entendiam como reagir bem sobre o desmoronamento daquilo que haviam feito tanto esforço para erguer, não aceitavam a ideia, pois sabiam o quanto aquilo valia, até perceberem, que erguer a cabeça era a melhor coisa a ser feita. A única prova? Talvez o tempo, talvez o que ele mostraria, talvez o que ele viesse a trazer, talvez o que ele levasse para o bem, mas de alguma maneira, no final, a sensação seria boa, livre daquele estado que não era real. O tempo passava mais rápido do que podíamos perceber e o tempo também trazia um novo vicio para sentir. Algo que havia ser aproveitado, pois aquele presente, um dia poderia virar futuro. E sendo assim, o futuro um dia será presente. 

Créditos: Hyndra Ramos

sábado, 7 de abril de 2012

Free


Liberdade, coisa pra poucos, para jovens, adultos, é pra quem, essa tal liberdade?
Liberdade é fazer o que quiser? É saber o que fazer e quando fazer ? 
Afinal, o que é essa tal liberdade?
Sinto dizer, mas nem eu ainda sei traduzir em palavras, existem tantos significados, e para cada um de nós é um.
Gosto de pensar que liberdade é ser feliz, ser feliz para mim é escolher o seu caminho, fazer as suas apostas, suas decisões. Escolher o que quer da vida.
Eu amo a liberdade que eu tenho, a minha liberdade de escolha. Se estiver errada, por favor, não me corrija 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Acelera, para..


Já sentiu seu coração bater rápido e devagar ao mesmo tempo? É uma sensação maluca, estranha de sentir.  Vi você passar, caminhando do jeito que só você caminha, lentamente, meu coração acelerou tanto e começou logo a bater devagar assim seguidas vezes, nem eu entendi. Que coisa maluca será essa?
Emoção, saudade, dor, mágoa tudo misturado? Será? Mas rápido e devagar ao mesmo tempo. Te ver me fazer sentir felicidade e ao mesmo tempo tristeza, será que não posso mais te ter? Será que é realmente assim que devem acabar as coisas, depois de tantos abraços apertados, palavras ditas, carinhos trocados agora nos vemos na rua e apenas levantamos a mão e acenamos? Fim. Acabou. Terminou. Somos meros conhecidos que nem um “oi” direito é trocado.
Dizem que amores verdadeiros não morrem, eu sem dúvida ainda penso em você, sinto falta do seu cheiro, seus abraços, até da sua maneira de virar a garrafa de cerveja, da sua risada, do seu carinho. E você sente falta de algo meu?